domingo, 23 de maio de 2021

NESTE DOMINGO: enquanto o presidente aglomera e comemora, o número de mortes por covid-19 no Brasil chega a 449.068


 O total de vidas perdidas para a covid-19 no Brasil subiu para 449.068. Nas últimas 24 horas, as secretarias municipais e estaduais de Saúde registraram mais 860 vítimas da doença – ontem (22) o total de óbitos estava em 448.208.

Ainda há 3.699 falecimentos em investigação. O termo é empregado pelas autoridades de saúde para designar casos em que um paciente morre, mas a causa continua sendo apurada mesmo após a declaração do óbito.

O número de casos confirmados desde o início da pandemia foi para 16.083.258. Entre ontem e hoje, foram registrados 35.819 diagnósticos positivos de covid-19 no Brasil.

O país tem 1.142.023 casos ativos, em acompanhamento. O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 desde o início da pandemia totalizou 14.492.167, o que equivale a 90,1% do total de infectados com o vírus.

Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite deste domingo (23). O balanço é elaborado com informações das secretarias estaduais de Saúde sobre os casos de covid-19 e de mortes em decorrência da doença.

Os números são em geral mais baixos aos domingos e segundas-feiras em razão da menor quantidade de funcionários das equipes de saúde para realizar a alimentação dos dados. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pelo envio dos dados acumulados.

O estado com maior registro de mortes por covid-19 é São Paulo (107.614). Em seguida, vêm Rio de Janeiro (49.515); Minas Gerais (39.086); Rio Grande do Sul (27.419) e Paraná (25.506).

Já na parte de baixo da lista, com menos vidas perdidas para a pandemia, estão Roraima (1.602); Acre (1.635); Amapá (1.657); Tocantins (2.776) e Alagoas (4.607).

Até o momento, foram distribuídos a estados e municípios 90.063.567 doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, foram aplicadas 57,6 milhões de doses, sendo 39,1 milhões da primeira dose e 18,5 milhões, da segunda.

AGLOMERAÇÃO DO PRESIDENTE

O presidente Jair Bolsonaro provocou aglomeração durante um passeio de moto na manhã deste domingo (23), no Rio de Janeiro, em meio a uma multidão de motociclistas vindos de várias partes do país.
O trajeto foi de cerca de 60 quilômetros, entre a Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade, e o Aterro do Flamengo, na Zona Sul. Bolsonaro cumprimentou sem máscara, tocou e conversou com diversos apoiadores, também sem máscara, infringindo norma local para conter o avanço da Covid-19.
Um decreto do governo do Rio prevê o uso obrigatório de máscara em lugares públicos e também o distanciamento mínimo de 1,5 metro. Muita gente não respeito essas determinações.
A CPI da Covid no Senado, que investiga ações e omissões do governo federal na gestão da pandemia, deverá pedir à Prefeitura do Rio esclarecimentos sobre a aglomeração com participação do presidente, segundo informou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

O passeio de moto, seguido de discurso de Bolsonaro e seus apoiadores, teve a participação de políticos como o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, e o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. No início de maio, Bolsonaro já havia feito passeio de moto por Brasília.
Bolsonaro chegou ao Rio de helicóptero, por volta das 9h30, e foi recepcionado pelo governador Cláudio Castro no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca. De lá, seguiu para onde estavam seus apoiadores, reunidos em grande parte também sem máscara.

Polêmica PB

Um comentário:

  1. É só o que este idiota sabe fazer. Lamentavelmente votei beste ipocríta.

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