sexta-feira, 6 de julho de 2018

Brasil e Bélgica disputam vaga na semifinal da Copa

A sexta-feira de Copa do Mundo promete: Uruguai, França, Brasil e Bélgica entram em campo para dar início aos duelos das quartas. A bola rola a partir das 11h, ainda sem confirmação da presença de Cavani, e segue às 15h, com Neymar, Coutinho e companhia encarando a balada geração de Hazard e De Bruyne.

O Brasil chega para o duelo contra a Bélgica com uma baixa: Danilo, recupera de um problema no quadril, sofreu uma lesão no ligamento do tornozelo esquerdo e está fora do Mundial. A notícia positiva é o retorno de Marcelo ao time titular – o jogador do Real Madrid está recuperado de dores nas costas.

Tite, como de costume, não fez mistério. Confirmou o time titular e apostou em um jogo de alto nível diante dos belgas. Para isso, conta com a solidez defensiva de Thiago Silva, Miranda e companhia, com ainda mais responsabilidade: Casemiro, cão de guarda no esquema do treinador, está suspenso – Fernandinho ganha a vaga.

Neymar é a grande esperança. O camisa 10 fez a melhor partida na Copa do Mundo diante do mexicanos, nas oitavas de final. Ao lado dele, Philippe Coutinho: com dois gols importantes no torneio, o meia do Barcelona carregou a Seleção na fase de grupos e é determinante na briga por uma vaga na semifinal.



A Bélgica levou um susto danado contra o Japão, nas oitavas de final. Perdia por 2 a 0 em idos do segundo tempo e teve que se desdobrar para virar o jogo – com o terceiro gol saindo aos 48 do segundo tempo. O sufoco deu os sinais definitivos de que o time comandado por Roberto Martínez é muito bom do meio para a frente, mas tem falhas defensivas. E como o Brasil não é o Japão, elas tendem a ser fatais caso se repitam nesta sexta-feira.

Daí a provável mudança no time, com a saída de um jogador ofensivo, Mertens, e a entrada de Fellaini, com maior capacidade de composição no meio-campo e mais forte na bola aérea.

A Bélgica joga pela história. A atual geração, considerada a mais talentosa que o país já criou, tem a grande chance de chegar às semifinais, feito só alcançado em 1986, com campanha bastante inferior à atual (de 100% de aproveitamento).

– O jogo com o Brasil definirá nossa geração – resumiu o zagueiro Kompany.

Uruguai x França

A França de Didier Deschamps está em alerta para a bola parada do Uruguai na Copa do Mundo: cinco dos sete gols saíram dessa maneira. Até a vitória por 2 a 1 sobre Portugal, nas oitavas de final, todos os gols haviam sido marcados assim.

– É um time muito bem organizado defensivamente, sofre poucos gols e também são fantásticos ofensivamente. Passam com velocidade da defesa para o ataque, têm jogadores que fazem bem o seu papel e são fantásticos. Temos que ter paciência e equilíbrio entre defesa e ataque, além de ter atenção na bola parada. Marcaram muitos gols assim – disse Deschamps.

A grande dúvida é sobre quem será o substituto do suspenso Matuidi. Tolisso, Lemar, Fekir e Dembélé são candidatos.

No Uruguai, o nome de Cavani concentra as atenções desde o início da semana. O herói da classificação sobre Portugal deixou o jogo com um edema na panturrilha esquerda e até esta quinta-feira não havia pisado no gramado do CT em Nizhny Novgorod. Bastou uma leve corrida e uma bola, no entanto, para reacender as esperanças celestes.

O técnico Óscar Tabárez teve a oportunidade de acabar com o mistério, mas preferiu manter o suspense. Se Cavani de fato não puder jogar, como se imagina, é provável que Stuani seja o seu substituto. O restante do time será o de sábado, com destaque para o meio-campo renovado com Nández (22 anos), Torreira (22), Vecino (26) e Bentancur (20).

Globo Esporte

Nenhum comentário:

Postar um comentário