quarta-feira, 20 de junho de 2018

Sobe para 43 número de pessoas que dizem ter sido feridas por agulhas em Campina Grande

Chegou a 43 o número de pessoas que relataram ter sido vítimas de perfurações com agulhas nos festejos juninos em Campina Grande, Agreste da Paraíba. Essas vítimas procuraram o Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes entre os dias 3 e 19 de junho.

Das vítimas, 38 informaram que as agressões ocorreram no Parque do Povo, enquanto 5 dizem ter sido atingidas no bloco junino ‘Namoradilha’. Conforme o balanço divulgado pela assessoria da unidade, a maior parte dos feridos é do sexo masculino. Ao todo, são 25 homens e 18 mulheres.

De acordo com o médico Geraldo Medeiros, diretor do Hospital de Trauma do município, as vítimas devem buscar atendimento até 72 horas depois de terem sido feridas. “O setor de infectologia realiza os exames de HIV, Sífilis e Hepatite B nas supostas vítimas, isso não para identificar de imediato aquela lesão, mas para resguardar que elas não sejam já portadoras de alguma dessas doenças”, contou.

Após a medicação, os exames serão realizados pelo hospital até três meses após o ferimento, mesmo assim, o médico tranquiliza as supostas vítimas, “A possibilidade de adquirir HIV dessa forma é remota", disse.



Seringas apreendidas - As quatro seringas encontradas na madrugada deste domingo (17) próximo ao Parque do Povo, em Campina Grande, não estão infectadas. A informação foi confirmada após o laboratório que realizou a análise do material divulgar o laudo.

Os objetos foram apreendidos em uma rua paralela ao Parque do Povo, onde acontece a programação do Maior São João do Mundo, referente às celebrações juninas. Um homem suspeito também foi detido pela polícia, mas prestou depoimento e foi liberado em seguida.

Os casos recorrentes deixaram a Polícia Civil em alerta, especialmente em função do risco de infecção. Apesar da suspeita, as quatro seringas recolhidas não apresentam material contaminado com algum tipo de vírus, a exemplo de HIV, sífilis e hepatite B e C, conforme divulgado no laudo. Além disso, ficou comprovado também que o líquido presente nas seringas se trata de sangue diluído em soro fisiológico, não sendo possível ainda confirmar se o sangue é humano.

“A gente está tomando esse laudo do Hospital de Trauma como preliminar, em virtude até da urgência do fato, a gente precisava de uma resposta imediata. Mas todo o material foi encaminhado para o IPC (Instituto de Polícia Científica) para que seja feito um laudo oficial. Com a chegada desse laudo, vai ser verificado se existem câmera de segurança no local onde foi apreendido o material, para que a gente consiga identificar quem foi que deixou ele lá [próximo ao Parque do Povo]”, explicou ao Portal T5 o delegado Henry Fábio, que está à frente do caso.

T5

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