quinta-feira, 4 de maio de 2017

Caso envolvendo jogo “Baleia Azul” é registrado no Município de Araçagi

A cidade de Araçagi-PB, localizada no agreste paraibano, passa a entrar na triste lista das cidades que estão registrando ocorrência relacionada ao jogo suicida conhecido por “Baleia Azul“. O jogo estabelece 50 desafios que culminam com o suicídio do participante.  

O Conselho Tutelar da cidade de Araçagi, tendo como plantonistas desta terça-feira  (02), Igor Bruno e Rosângela Santos,  receberam a diretora de uma unidade escolar da zona Rural de Violeta, em busca de apoio e orientação sobre um caso suspeito de uma adolescente de apenas 17 anos, que supostamente estaria participando do jogo. 

Os conselheiros de imediato se deslocaram até a referida comunidade, localizaram a jovem, saíram em busca dos pais e responsáveis e logo após ouviram os relatos da mesma, de início bastante contraditórios, mas que depois ficaram bem claros. 

Segundo relatos da própria adolescente, ela teria sido “adicionada” em um grupo de rede social e feito o “download” de um arquivo que traz todas as etapas pelas quais cada participante tem que cumprir.

A adolescente, inclusive, já tem uma das marcas registradas dos participantes, que é o desenho da Baleia em seu antebraço, além de outras mutilações em outras partes do corpo, oriundas de fases do jogo que não foram cumpridas. 

Segundo relatos da mesma, quando não há possibilidade de cumprimento de uma prova, ela de imediato se mutilava ou substituía a missão por outra. Por exemplo, quando ela foi imcubida de “andar em uma linha férrea“, substituiu por “correr em um plantio de abacaxi“. 

Já na  cidade de Araçagi, na sede do Conselho Tutelar, a adolescente revelou estar passando por momentos dificeis em sua vida, principalmente de ordem familiar. A partir desses e outros relatos o Conselho decidiu encaminhar a adolescente para um psicólogo e passará a acompanhar o caso, além de outras medidas cabíveis. 

O Conselho Tutelar de Araçagi, pede a ajuda de todo o corpo docente de Araçagi, estejam em unidades escolares do município ou Estado, pois é preciso um trabalho em conjunto entre os poderes constituídos e a sociedade em geral para que esse “modismo” entre os adolescentes seja esclarecido que o final pode ser trágico e com danos irreversíveis. 

Do Portal Araçagi com Fato a Fato

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