terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Luiz Couto adianta que não votará em "golpistas" na Câmara

Os deputados federais Luiz Couto (PT-PB) e Paulo Teixeira (PT-SP) foram alguns dos parlamentares participaram do Encontro Muda PT no último sábado, 20, e domingo, 22, em São Luís no Maranhão. Os parlamentares defenderam a unidade do movimento que busca implantar mudanças internas no partido e no país. 

Couto, aliás, demonstrou sua postura contrária à decisão da direção nacional do PT, que deixou a bancada livre para votar em qualquer candidato nas eleições da Câmara e do Senado. 

"Não aceitamos este tipo de orientação porque é um erro e uma maneira de colocar nosso partido em uma situação embaraçosa num momento em que o PT está recuperando sua credibilidade. Esses que querem se unir aos golpistas querem entregar o partido à morte. Eu não posso votar em golpista e espero que nossa bancada tome uma posição contrária aos golpistas e que tenhamos uma candidatura de esquerda. Não podemos aceitar um tipo de voto para que tenhamos mais cargos na mesa diretora. Convocamos todos os filiados, militância e forças de esquerda para que pressionem a bancada a não votar em golpistas, naqueles que foram responsáveis pela retirada da nossa presidente Dilma Rousseff. Para manter a confiança do povo brasileiro, não podemos votar em golpistas porque eles não merecem nosso respeito e nem nosso voto", arrematou Couto.


Terá início às 9 horas do dia 2 de fevereiro a eleição para os 11 cargos que compõem a Mesa Diretora que comandará os trabalhos da Câmara dos Deputados entre 2017 e 2019. Serão eleitos um presidente, dois vice-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes.

Para ser eleito, o candidato precisa de maioria absoluta dos votos em primeira votação ou ser o mais votado no segundo turno. A votação é secreta e realizada em cabines eletrônicas.


Ascom do Dep. Luiz Couto

Um comentário:

  1. Só quem vota em golpista é a burguesia e os pobres de cabeças feitas pelos ricos. Luiz Couto com certeza vive bem financeiramente, mas não faz do dinheiro uma arma contra os pobres.

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