segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

30 cidades estão com agências sem operar. Secretário já apresentou propostas a Febraban

Os assaltantes de banco não só levaram terror e ameaça aos paraibanos, durante o ano passado, como deixaram um rastro de transtornos para os moradores de várias cidades. Nos grandes centros, onde existem várias agências, os clientes dispõe de muitas alternativas para o serviço bancário. Mas, na maioria das cidades atacadas, a agência explodida era a única que existia e os moradores ficaram sem banco.

Somente nas regiões metropolitanas de João Pessoa e Campina Grande, 13 cidades estão nessa situação, e os clientes sendo obrigados a se deslocar para municípios vizinhos, sacrificando tempo e dinheiro de transporte, toda vez que precisar fazer uma operação financeira.

Os bancos e a Empresa de Correios e Telégrafos, que atua como correspondente bancário em vários municípios, não deram informações oficiais sobre as agências que continuam inoperantes por causa da destruição. Mas, ouvindo moradores e clientes bancários, a reportagem catalogou pelo menos 30 cidades na Paraíba com agências ou correspondentes que estão sem operação.

De acordo com os Sindicatos dos Bancários e dos trabalhadores dos Correios, mais de 150 ataques aconteceram em 2016, sendo mais de 80 explosões, 63 somente em bancos oficiais. Cidades sem serviço de correios: Alagoa Grande, Alcantil, Barra de Santa Rosa, Bayeux, Cabaceiras, Cruz das Armas (João Pessoa), Cubati, Junco do Seridó, Massaranduba, Puxinanã, Salgadinho, Santo André e Umbuzeiro.

“Já fizemos várias propostas para a Febraban, a última delas sugerindo a implantação de uma tecnologia já existente, que destrói as cédulas no momento em que o caixa é explodido. Medidas como essas iria desestimular a procura dos bandidos por esse ramo criminoso” Cláudio Lima. Secretário de Estado da Segurança.

Redação com Febraban

Nenhum comentário:

Postar um comentário