quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Vaquejada Cultura do Nordeste, por Rubens Fernandes da Costa

Rubens F. da Costa
Confesso que, não foi surpresa, a belíssima crônica do amigo Alexandre Henrique, quando relata a
polêmica da extinção da prática da vaquejada no Nordeste, matuto que sou vivi boa parte de minha vida atrelado ao mundo rural, e ai posso sim, entender o quanto vale esse esporte principalmente para aqueles que dedica-se diretamente a essa atividade. Ao estilo matutino de ser.

Tirar a vaquejada do homem nordestino, e renegar a sua trajetória de luta entre o homem o boi e o cavalo, na labuta das pegadas, para muitos, a desigualdade quando comparado a inteligência do homem a força do cavalo e a inocência do boi, para se alcançar os pontos desejado na disputa que o esporte exige, é preciso que tenhamos consciência do adestramento do cavalo verso a pratica do vaqueiro com a sagacidade do boi que não se deixar cair entre as faixas demarcadas

Para alguns que não conhece essa realidade, o conceito é outro, de fato respeitamos o contraditório, mas, não podemos concordar com aqueles que são embutidos entre capas preta decidindo sobre um tema com tamanho descabido conhecimento da atividade, onde na decisão do voto o empate foi o placar mais sensato, mas , o desempate se deu para tirar de nós a cultura arraigada apresentada pelos compêndio escrito nos livros de historia e geografia das nossas realidades culturais nordestinas.

Levar isto ao tatame do julgo onde a arrogância predominante seria chama a nossa região de faminto, conceito pregado por alguns que veicula nos holofotes do sulista, o nordeste sempre fica renegado ao último plano, não aos que julga a vaquejadas um esporte de crueldade. É desconhecer as regras do esporte, milhares de empregos que direta e indiretamente oferta aos cidadãos o sustento familiar, com isto, a cadeia produtiva se completa com distribuição de renda aos pisteiros, locutor, tratador e manejador e outros(a) que dedica sua atenção e carinho aos animais

Não reconhecer todo esse aparato e renegar a vida daquele que se entrega diuturnamente a dar o melhor de si, quando escalado a participar de uma disputa que, nem sempre o vaqueiro é vencedor tira isto do homem simples onde aparência corporal se assemelha ao ganho de um prémio pela derrubada, é renegar a si mesmo, o animo de continuar persistindo pelo seu sonho de colocar o boi na faixa e ser um campeão.

Fatores sociais e econômico pesará nessa decisão, exemplo é a cidade, de cachoeirinha que tem sua economia nesta atividade. Os profissionais da saúde animal, as fabrica de ração, remédios, o bate sola, entre outros, quem de direito pode tirar isso de nós, penso que o tempo é o senhor da razão, acho que deveremos ter regras mas consistentes, mas nunca banir do campo aquilo que é do campo que faz muita gente da cidade ficarem alegres gritando nas arquibancadas da vida valeu o boi.

Vamos resistir sim, as nossas culturas e tradições, não podemos aceitar que a minoria sobreponha a maioria, o Nordeste é grande e valente, de um povo pacato de sorriso largo, mas castigado pelo intemperes da natureza, não pode baixar a guarda dessa conquista cultural que alardeia todos nos. Assim fica o nosso protesto aos que não conhece e não convivi com astradições culturais nordestinas, que julgam impiedosamente pela exclusão de uma pratica cultural que tira do semblante do vaqueiro, alegria de aboiar ao ar livre as toadas moldadas na rebeldia do boi. Sejamos fortes resistentes, a vaquejada é nossa, vai continuar.

Rubens Fernandes da Costa

M.Sc,. Produção Vegetal

Guarabira 28/10/2016

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