A Polícia Civil da Paraíba, por meio de um trabalho investigativo realizado em conjunto pela 10ª Delegacia Seccional e o Instituto de Polícia Científica (IPC), com sede em Campina Grande, descartou a hipótese de que o lote do qual o suco ingerido por uma criança de Lagoa Seca estaria envenenado. A perícia constatou a presença de veneno apenas no suco que a criança consumiu.
De acordo com o delegado da seccional, Iasley Almeida, o trabalho policial está dividido em três frentes: a contaminação no produto (lote); contaminação ambiental (durante o armazenamento) e por último uma contaminação criminosa.
“Quando iniciamos com as investigações em conjunto com a perícia, recolhemos com a ajuda da vigilância sanitária várias caixinhas que faziam parte do mesmo lote do suco ingerido pela criança e nada foi encontrado. O que descarta a primeira linha de investigação: a contaminação no produto (no lote). Ainda falta comprovar as outras duas frentes, para saber exatamente como a criança foi envenenada”, disse a autoridade policial.
A perita responsável pelo caso, Raquel Azevedo, disse que foram confrontadas várias amostras do suco para se chegar a esse resultado. “Nós analisamos a caixinha aberta pela criança, outras caixinhas fechadas que estavam na casa da família e ainda recolhemos diversas caixas do mesmo lote em supermercados de Campina Grande e só foi encontrado veneno no suco que tinha sido consumido pelo menino, o que indica um caso isolado. O veneno presente era um pesticida, de nome carbofuran”, afirmou Raquel.
MaisPB
Nenhum comentário:
Postar um comentário