segunda-feira, 30 de maio de 2016

Família de jovem estuprada dispensa advogada que estava no caso

A advogada Eloisa Samy Santiago não está mais no caso da jovem de 16 anos que sofreu estupro coletivo em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Neste domingo, a avó da menina agradeceu o trabalho de Eloisa e disse que a menina entraria para o Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM), que, embora criado por lei federal, é conduzido pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH).
— A avó me mandou um áudio hoje por WhatsApp agradecendo a minha dedicação, o meu empenho, mas que daqui para frente eles estavam sob a assistência do estado pela secretaria de Direitos Humanos e Assistência Social. Entraram na PPCAAM — afirmou Eloísa ao jornal “O Globo”.
A advogada confirmou a informação ao EXTRA e também divulgou a decisão em seu perfil do Facebook: “Hoje à tarde recebi pelo WhatsApp um aúdio da avó da adolescente me agradecendo pelo meu empenho e dedicação ao caso, mas dispensando a continuidade dos meus serviços em razão da família agora estar sob os cuidados e a proteção da Secretaria de Direitos Humanos do Estado”.
Também neste domingo, o delegado Alessandro Thiers, titular da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), foi substituído pela delegada Cristiana Bento, titular da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) na coordenação das investigações do caso. Thiers foi alvo de críticas da então advogada Eloisa Samy, do Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ) e de criminalistas ouvidos pelo EXTRA em relação à colheita de depoimentos da vítima, como uma pergunta se ela já havia feito sexo em grupo.


Extra

Nenhum comentário:

Postar um comentário