domingo, 1 de março de 2015

Pedro Cunha Lima nega ‘posar de santo’ ao rejeitar auxílios e fala em economia de R$ 146 milhões

O deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB) que abriu mão de benefícios na Câmara Federal, se defendeu da polêmica gerada, afirmando que não quis se ‘passar de santo’ e pediu que os outros deputados seguissem seu exemplo.

Pedro, que é filho de Cássio Cunha Lima (PSDB), recusou o auxílio-moradia, já que mora com o pai, que é senador, em Brasília e o auxílio passagem para as esposas, pois também não é casado.

O tucano reclamou da medida estabelecida pelo presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB), apontando que a classe política enfrenta crise no país e que no momento de maior desgaste que é necessário retomar a confiança das pessoas ‘vem uma medida da câmara federal’.

“Não faz sentido andar em dessintonia e abro mão de qualquer aumento que venha a ter”, afirmou.


Questionado sobre querer estar se passando como puro, o deputado afirmou apenas que tenta fazer sua parte e não vê problemas em ter sido interpretado desta forma. “Que pelo menos estimule os outros. Se todos pensarem como eu fiz, terá uma economia de R$ 146 milhões. O que importa é enxugar as contas, gastar menos com o parlamento”, afirma lembrando que o parlamento brasileiro é o segundo mais caro do mundo.

Este mês ao o acumulado do IPCA dos últimos quatro anos aos vencimentos atuais, os deputados federais verão os contracheques subirem dos atuais R$ 26,7 mil para R$ 33,7 mil. Desta forma, também vai aumentar o gasto que o país terá com cada parlamentar.

O novo subsídio já está valendo desde o dia 1º de fevereiro e cada parlamentar pode custar mensalmente R$ 1.792.164,24 aos cofres públicos. Este valor leva em conta os 13 salários anuais, a média de gastos da ajuda de custo, do cotão, do auxílio-moradia e dos gastos com verba de gabinete.


ParaibaOnline

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